As Olimpíadas de Paris 2024 foram palco de uma polêmica que transcendeu as competições e colocou em xeque a qualidade da água do Rio Sena. A nadadora alemã Leonie Beck, participante da prova de maratona aquática, revelou ter sofrido com diarreia e vômitos após nadar nas águas do rio, levantando questionamentos sobre a segurança dos atletas e a organização dos Jogos Olímpicos.
Em suas redes sociais, Leonie Beck ironizou a situação, afirmando que a "qualidade da água do Sena estava aprovada". A atleta relatou ter vomitado nove vezes após a prova, demonstrando a gravidade dos problemas de saúde que enfrentou.
O caso de Leonie Beck não foi isolado. Outros atletas que competiram no Rio Sena também relataram sintomas de infecção gastrointestinal, como triatletas portugueses e belgas. A equipe da Bélgica, inclusive, chegou a desistir da prova do triatlo misto devido aos problemas de saúde de seus atletas.
A qualidade da água do Sena tem sido alvo de críticas desde o início dos Jogos Olímpicos. Treinos e provas foram adiados em diversas ocasiões devido à contaminação das águas, e alguns atletas relataram ter visto objetos estranhos e até mesmo esgoto durante as competições.
Diante das denúncias, a Prefeitura de Paris afirmou que a água do Sena estava limpa e segura para a realização das provas. No entanto, os relatos dos atletas e as evidências de contaminação contradizem essa afirmação e levantam dúvidas sobre a transparência das informações fornecidas pela organização dos Jogos Olímpicos.
A polêmica da água do Sena pode ter diversas consequências, tanto para os atletas quanto para a imagem dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Além dos problemas de saúde enfrentados pelos atletas, a questão da qualidade da água levanta preocupações sobre a saúde pública e o meio ambiente.
